Estamos promovendo neste sábado, dia 5 de maio, em Florianópolis, um encontro para discutir a maneira como o Yoga é apresentado na Bhagavad Gita.

Fundamentados no texto sânscrito original e nos comentários de Adi Shankaracharya, vamos tentar estabelecer uma linha de leitura que permita ao estudante de Yoga compreender melhor a importância dessa obra para a formulação da doutrina do Yoga.

A Bhagavad Gita é um cântico de 700 versos (shlokas) inserido no corpo do grande épico sânscrito Mahabharatam. Embora o épico tenha alcançado sua forma atual por volta do sexto século de nossa Era, a Bhagavad Gita é muito anterior, possivelmente composta por volta do oitavo século a.e.c.

A Gita narra um diálogo entre Krishna e Arjuna sobre o Dharma e Yoga. No texto Krishna é tratado por “Senhor do Yoga” (Yogeshvara). O contexto é polêmico. A Bhagavad Gita narra o momento em que dois exércitos se encontram frente a frente no campo de batalha, e falta apenas Arjuna dar um sinal para que a guerra se inicie. O primeiro capítulo da Gita retrata a hesitação de Arjuna, que pensa em desistir da luta fratricida, mas é admoestado por Krishna, que apresenta as razões pelas quais ele deve dar início à guerra.

Além de sua importância para o estudo do Yoga, a Gita é uma obra fundamental para o Hinduísmo moderno. Quando Shankaracharya reformou o Hinduísmo no século IX, os alicerces de sua reforma foram as Upanishadas, o Brahma Sutra e a Bhagavad Gita.

Os detalhes sobre este evento podem ser obtidos clicando neste link.